quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Reveillon 'brasileiro' na praia

Quando 1 milhão de carros deixam uma cidade para ir para outro lugar, eu acho que a Terra talvez até mude o seu centro de gravidade. Pro paulista que corre pra paia, coisas incríveis acontecem no caminho, e quando chegamos no destino.

O tempo necessário para transpor 100 km passa de uma para seis ou sete horas. No meu caso, como eu decidi iniciar minha viagem às 4 da manhã, precisei de quatro horas e meia pra chegar ao Guarujá. Mas vale a pena.

A praia faz parte da vida de um brasileiro tanto quanto o ar, ou a água. No Reveillon, ou no Carnaval, é praticamente obrigatório vir por os pés na areia, ou sentir a brisa do mar. E pra quem outro dia estava curtindo o frio da neve, as sensações são mais 'brasileiras' ainda.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Pinheiros ganha Liga Nacional de Handebol 2009

Mesmo sendo nosso grande rival nos áureos tempos, o vídeo abaixo com a conquista do Pinheiros é muito gostoso de ver. São os melhores lances da final, contra a equipe de Londrina.
Handebol de primeira linha, com grandes lances, e produzido pela ESPN.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A qualidade do teatro influencia o preço do ingresso

Quanto pode custar um ingresso para um espetáculo que tem banheiros nojentos? A reportagem do Terra mostra a precariedade dos estádios brasileiros e denuncia o vandalismo nas instalações já ruins. Claro que essa é uma das razões para os times estarem quebrando e os jogadores estarem deixando o país ainda adolescentes.

A foto acima mostra o banheiro do Mineirão, lotado no intervalo de um jogo. Segundo a reportagem, os torcedores urinam no chão devido à falta de espaço.

Abaixo, estou postando foto do novo estádio do Dallas Cowboys, no Texas. Covardia, eu sei, mas a comparação tem apenas o intuito de mostrar o abismo entre as duas realidades. Quem quiser babar, clique aqui para conhecer um das praças esportivas mais espetaculares do mundo.

Olha só o tamanho do telão !!!


De malas prontas...

Aulas das crianças acabaram. Trabalho só ano que vem.
Já entramos no clima da viagem para o Brasil, na próxima segunda-feira.
Lá fora está tudo branco, mas a gente só pensa em praia.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tom Brady: US$ 1 milhão por jogo !!!

Anteontem, fomos ao jogo do Boston Celtics contra o Philadelphia 76ers. Perdemos no minuto final, 98 a 97. Mas no intervalo, um torcedor teve a chance de fazer um arremesso do meio da quadra, valendo 50 mil dólares. Além de sortudo (por ter sido escolhido), o cara era marrento, deu um show antes da tentativa, e converteu o arremesso, como se fosse um dos profissionais em quadra.

Raríssimo! O ginásio quase veio abaixo, em festa pelo pobre mortal. A beira da quadra, prestes a voltarem à ação, gigantes como Kevin Garnett, Paul Pierce, Ray Allen, todos eles ganhando mais do que isso por jogo, assistiram à festa da galera.

Cheguei em casa e fiz uma rápida pesquisa. E cheguei à conclusão que aquilo foi uma miséria. Tom Brady, marido da Gisele Bünchen, e quarterback to New England Patriots, ganha a bagatela de US$ 1 milhão por jogo.  Tá certo que na NFL são apenas 16 jogos por temporada (sem contar os playoffs), mas em compensação, são quase 50 jogadores em campo.

Pois bem, quanto custa um jogo dos Patriots? Quanto o time tem de arrecadar, por jogo, para dar lucro ao seu dono? Pois bem, pra pagar o salário do seu principal craque, a brincadeira começa na casa dos milhões. Por isso, um jogo de futebol americano é um evento tão gigantesco.

Bem, tenho que ir. Estão jogando Dallas Cowboys e New Orleans Saints, e eu não posso perder.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Nunca me imaginei cortando lenha...

Esta semana, uma árvore caiu no meio do meu 'driveway', atrapalhando a minha passagem. Minha mulher, que usa a garagem do lado esquerdo, sequer percebeu que a tal árvore estava ali no meio do caminho. Como as folhas cairam, restaram apenas os galhinhos fininhos, perfeitas 'navalhas' para a pintura do meu carro.

Pois bem, busquei inspiração, um belo serrote, e lá fui eu. Cortei um pedacinho (que já seria suficiente para eu passar com o carro). Percebi que a 'quebra' tinha sido mais acima, então cortei outro pedacinho. E outro. E outro. Minha mulher começou a se estressar como se fosse membro de uma ONG presente à conferência em Copenhague.

Lá vou eu, arrastando os pedaços (não dava pra carregar por causa do peso) pro fundo do terreno, pra jogá-los no 'mato' que eu tenho atrás de casa. Fiz um arremesso. E outro. Me senti na Olímpiada. Arremesso de martelo. Quando me dou conta, sobrou só dois pedaços. Pensei: isso dá uma boa lenha pra lareira.

E lá fui eu, cortando os galhos em pedaços menores para que eu pudesse jogar na lareira. A cena é inacreditável. Lá estou eu, serrando lenha, pés na neve, pra me aquecer no inverno. Pensei: que é isso? Virei um homem das cavernas.

Bem, a lareira está acesa, e a primeira taça de vinho pela metade. Nunca pensei que cortar lenha pudesse me fazer bem. Não preciso da lareira (a casa é toda aquecida), muito menos de cortar lenha. Um incidente na saída da garagem virou uma 'viagem' no tempo.

A casa está 'mais' quentinha e a garagem está livre. Descarreguei um monte de endorfina no meu sangue, e descobri mais um dos sabores do inverno que pra nós, brasileiros, é inimaginável. Uau!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

É possível existir vida a 20 graus negativos?


A cidadezinha de Andover, poucos minutos ao norte de Boston, está ensolarada hoje. Mas as aparências enganam. Os termômetros marcam -11 graus. As árvores parecem balançar um pouco mais que o normal. Com um pouquinho de vento, a sensação térmica é de -20 graus centígrados.

Até quanto é possível um ser humano aguentar? Não sei. Mas me parece ser menos frio do que isso. Em curtas distâncias que levam poucos segundos (do carro até a porta da lavanderia, por exemplo), já se sente o frio invadindo cada pedacinho de pele exposta, assim como os tecidos mais finos.

Definitivamente, isso não é um habitat humano. É um milagre o ser humano ter se desenvolvido (e como!) num lugar como esse.

Mancha agride Vagner Love, mas sai impune

Os dirigentes da Mancha Alviverde que partiram pra cima do jogador Vagner Love numa agência bancária de São Paulo, foram libertados na sexta-feira passada.

O jogador foi um dos grandes ídolos da história recente do clube, e já esteve na Seleção Brasileira inúmeras vezes. A Mancha é a principal torcida organizada do Palmeiras, e o trio de agressores, liderado por um sujeito apelidado de "Lagartixa", é velho conhecido da polícia e do próprio clube.

O episódio explica em parte o exôdo de nossos craques. Além da grana, é claro, ninguém gosta de apanhar dessa gente. E isso é rotina nos grandes clubes. As torcidas organizadas estão frequentemente arrumando confusão com os principais jogadores dos times.

Pois bem, o promotor Paulo Castilho, que cuidou do caso, alega que falta passar uma lei no Senado que já passou na Câmara. Isso daria ao Ministério Público a base legal para condenar os agressores. Bom saber que esse primeiro passo para resolver o problema já esteja sendo dado!

Mas o que me chamou atenção foi o comentário final do promotor: "É imprescindível que os clubes se afastem das organizadas. Esse Lagartixa vive do que? Dos ingressos que recebe do Palmeiras como meia-entrada e vende por preço de inteira. O próprio Palmeiras criou o Lagartixa."

Eu concordo em gênero, número e grau. Afinal, há dois meses, o próprio presidente do Palmeiras esteve na festa de aniversário da Mancha. Eu não entendo pra que servem as organizadas, e já bloguei sobre isso. Acho que elas só prejudicam os clubes.

Segue link com a reportagem completa veiculada no UOL.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O mundo de novo de olho em Copenhague

Depois de sediar a convenção do COI que escolheu o Rio como sede das Olimpíadas em 2014, Copenhague é novamente o centro das atenções quando se decide o futuro do planeta. Eu acho que é simples assim: ou se defende o planeta, ou se dá uma banana pra ele.

Os países que emitem a maior parte dos gases que causam o efeito estufa, ou aqueles que querem crescer (e para tanto pretendem aumentar suas emissões), estão simplesmente ignorando o problema global, como se o problema fosse do vizinho.

Enfim, China e EUA dando vexame. Compreensível, já que a conta não será paga pelos governantes atuais. Obama, alías, acabou de chegar. Nem esquentou a cadeira ainda. Ele vai, evidentemente, empurrar o problema com a barriga. Na China, eles não querem nem saber dessa discussão. A prioridade é crescer, e dar melhores condições de vida aos chineses, que na sua maioria ainda vivem na miséria.

Pois bem, sem China e EUA, não tem acordo. Europeus estão atônitos, mas não há o que fazer. Bem fez o Lula, que lançou propostas avançadas antes de todos, mas que, confirmado o fracasso do encontro, não terá de cumprí-las.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Coritiba anuncia rompimento com organizada

Tudo que eu venho defendendo aqui no site ficou absolutamente visível neste último fim de semana. Na hora da decisão, as torcidas organizadas usaram e abusaram da violência à toa.

Sim, à toa. No caso da eleição no Santos, a causa estava perdida. No caso do Coritiba, o time já estava rebaixado. Lá no Paraná, o presidente do clube declarou seu rompimento com a facção, que não só causou um prejuízo danado, como também gerou perdas significativas para o ano que vem, em função das punições que certamente virão. Clique aqui para ver a bagunça no Couto Pereira.

Ambos os casos demonstram o vandalismo e o uso da violência como instrumento de poder por parte das torcidas organizadas em diferentes regiões do país. Lamentável.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Brasileirão não é nada na Europa

Assiti à última rodada do Brasileirão na França. Quer dizer, não assisti. Acompanhei pela Internet. Apesar da França ser um país com tradição futebolística, o Brasileirão não faz parte do calendário por aqui.

Nenhuma nota. Nenhum gol. Nada de melhores momentos. Nada.
Vi jogos de rodadas intermediárias dos campeonatos espanhol, italiano e francês. Mas nada do melhor futebol do mundo.

Por que? Porque estádio vazio não é espetáculo. Aliás, hoje descobri que a NFL (liga de futebol americano) proibe a transmissão de jogos com menos de 95% da lotação. Business, entertainment. É duro isolar a paixão, mas o futebol mundial é espetáculo. E o estádio cheio é parte importante.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Brasileirão termina com violência e Fla é hexa

Roubo de ingresso, saque, pancadaria, enfim, a realidade brasileira se repete no dia da festa do título. No Maracanã, 15 mil torcedores se rebelaram por não conseguir ingressos para o jogo que promete decidir o título, entre Flamengo e Grêmio.



Com tudo isso, a festa no Rio foi grande com o hexa do Flamengo. Pena que ela não é acessível a torcedores comuns. Pena que a violência seja sempre parte importante do espetáculo. Pena que a violência afujente aqueles que poderiam fazer a festa ficar mais bonita, e poderiam daos aos clubes uma sustentabilidade econômica muito maior.

Botafogo e Fluminense escaparam. Justo? Sei lá. Santo André, Náutico e Sport cairam. Sim, justo. Eles não tem a representatividade necessária a uma participação bem sucedida na Série A. Palmeiras não pegou nem Libertadores. Prova que o campeonato é longo, e exige coordenação e planejamento. Não se pode deixar a peteca cair.

Palmas para o Fluminense, que escapou da Série B numa reação espetacular. E segurou o resultado fora de casa, no confronto direto, na última rodada. Palmas para o Grêmio, que jogou o jogo. E palmas pro Flamengo, campeão. No fim, acho que o destaque mesmo foi o arranque final da dupla Fla-Flu.

Organizadas tumultuam apuração do Santos



Eu estou cada vez mais convencido que as torcidas organizadas não servem pra nada, e que elas vivem se metendo onde não são chamadas.

Na eleição para a presidência do Santos, criaram um tumulto incrível que levou à paralização da apuração.

Um verdadeiro show de horror!
Gás pimenta, gente com braço quebrado, idosos em pânico, e tudo mais. Tudo isso porque o candidato delas estava perdendo...

sábado, 5 de dezembro de 2009

'College football' é uma religião

É inexplicável tentar explicar a intensidade do 'american football' na cultura dos EUA. O esporte é praticado durante o outono, e tem duas ligas sensacionais: a NFL (profissional) e a NCAA (universitária).

A maioria, por incrível que pareça, prefere o 'college football'. Os jogos universitários acontecem principalmente aos sábados, enquanto os profissionais são quase todos jogados aos domingos. É uma coisa louca: há estádios com mais de 100 mil lugares em cidades com apenas 30 mil habitantes.

Em Nebraska, por exemplo, o estádio de mais de 80 mil lugares lotou em todos os jogos durante os últimos 15 anos. Os jogos são os maiores eventos destas cidades, e movimentam milhares de torcedores pelo país. A maioria passa o dia no estádio, num ritual de churrasco e cerveja junto à traseira de cada carro no próprio estacionamento. O ritual é chamado de 'tailgating', e faz parte do programa, tanto quanto o jogo.

Aos sábados, há jogos no país todo. São centenas de times. Estádios enormes e lotados por toda parte. Jogos em vários canais. É difícil acompanhar tantos times, de tantos estados diferentes. É de tirar o chapéu. Anexo link com os 50 estádios de college football mais tradicionais do país.

Segundo a Wikipedia, os 10 maiores estádios, em tamanho, sediam jogos universitários. O maior estádio da NFL está apenas na décima-primeira posição.

Curiosamente, o Rose Bowl, que sediou uma final de Copa do Mundo, e o Coliseum, que sediou duas Olimpíadas, ambos em Los Angeles, estão no meio da lista, sem nenhum destaque.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Clássico tem ingressos a partir de US$ 390

Aqui nos EUA, provavelmente o melhor jogo de 'college football' do ano acontece neste sábado, entre Florida e Alabama. O ingresso mais chinfrim está sendo vendido a US$ 390. Vejam o noticiário da ESPN.

Não estou falando de esporte profissional. É um jogo universitário.
Enquanto isso, no Brasil, o Flamengo vai vender arquibancada a R$ 15 (meia para estudantes) para o jogo do título. Que diferença!
Como é possível segurar os craques aqui no Brasil sem dinheiro?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eleições no Santos neste sábado

Sábado tem eleição no Santos Futebol Clube. Evidentemente, estou de olho mesmo aqui de longe. Marcelo Teixeira (novamente), ou Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro?

Bem, a verdade é que eu só conheço o MT. Ele está no comando do time há vários anos. Seu passado não o recomenda para mais um mandato, apesar do time ter tido razoável sucesso desde 2002. A verdade é que apareceram dois caras chamados Robinho e Diego, e foram eles que deram os títulos, recuperaram o prestígio, e trouxeram um dinheiro extra ao caixa do clube. O MT deu uma sorte danada desses dois terem aparecido no mandato dele, e a bem da verdade, não administrou bem o legado dos dois. Prova disso é a situação de penúria do time atualmente.

Como disse, eu não conheço o Luis Alvaro. Mas suas respostas no debate promovido pelo blog do Torero, dão de dez a zero no atual presidente. Ele me parece que sabe o que diz, e tem pensamentos muito mais modernos.

Todos sabem que eu sou contra as torcidas organizadas. O Luis Alvaro se mostrou politicamente correto nesse assunto. Eu não tenho essa obrigação. Mesmo com essa diferença nas nossas posições, eu estou com o Luis Alvaro. Boa sorte a todos nós. E viva o Santos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pra que servem as torcidas organizadas?

Originalmente, foram criadas para ajudar os times. Equipados com bumbos, pandeiros e afins, eles conseguiriam influenciar melhor os jogadores, motivando-os e levando-os mais frequentemente à vitória. Bem, sabemos que isso não é bem assim, e que muitas vezes eles acabam gritando contra o próprio time, invadindo campo, quebrando alambrado, agredindo jogador, dirigente, etc.

Mas com o objetivo original em mente, eles levantam dinheiro junto a outros torcedores e junto ao próprio clube. Sim, pois os clubes distribuem ingressos gratuitamente para os torcedores que vão 'empurrar' o time, e permitem que as organizadas usem o emblema do time em camisetas, bonés, gorros e toda sorte de itens de marketing que poderiam render royalties ao clube.

E por fim, como os membros ficam amigos, e ficam craques no batuque, eles resolvem montar escolas de samba pra arrumar confusão também nos sambódromos da vida. É que lá também tem arquibancada, e eles tem muita experiência nesse tipo de terreno também.

Resumindo, elas servem pra afastar os torcedores verdadeiros dos estádios, pra aumentar o custo de manutenção nos estádios (eles geram a violência que destrói as instalações), e pra tirar receita dos clubes (venda de produtos sem pagamento de royalties, redução na venda de ingressos e outras fontes de renda indiretas).
Que tal?

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Problema 4: Por que nosso campeonato não é transmitido para Europa e EUA?

*A pergunta acima foi listada no meu post de 24/nov/2009.

Resposta: Porque nossos estádios estão caindo aos pedaços, vivem vazios, a grama é esburacada, os grandes craques brasileiros não jogam mais aqui, e seria caro para eles enviarem profissionais pra cá.

Bem já falamos dos craques ir embora, então, por que os estádios vivem vazios?
Porque todo mundo tem medo de ir lá regularmente. Além disso, nossos estádios são super-dimensionados para o mercado que visam atingir. Vejam foto abaixo do projeto do novo estádio da Juventus de Turim, para 40 mil lugares. Na Europa eles já descobriram que, pra festa ser bonita, a casa tem que estar cheia. E também que muita gente faz com que seja difícil garantir conforto à altura do preço cobrado.



Por que as pessoas tem medo?
Porque tá cheio de cambista vendendo ingresso falso, de flanelinha extorquindo 'taxas' de estacionamento, e de torcida organizada provocando confusão e desrespeitando direitos dos outros.

sábado, 28 de novembro de 2009

Problema 3: Por que tem tanta violência num evento de lazer?

*A pergunta acima foi listada no meu post de 24/nov/2009.

Resposta: Porque as pessoas de bem se afastaram, e os estádios são dominados por arruaceiros.

Por que elas se afastaram?
Porque os banheiros são imundos, as cadeiras vivem quebradas, tá cheio de cambista e ninguém respeita lugar marcado. Sem falar no risco de violência, é claro.

Por que os estádios estão tão perigosos e desconfortáveis?
Porque sob pretexto de apoiar um time, eles são dominados pelas torcidas organizadas, que tem interesses próprios e distintos dos clubes.

Em tempo: as organizadas foram vetadas no jogo entre Goiás e São Paulo, que pode ser decisivo para o campeonato. Se a Polícia Militar reconhece o risco que elas causam, por que não se adota esse política sempre?

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Problema 2: Por que o futebol deixou de ser um programa familiar?

*A pergunta acima foi listada no meu post de 24/nov/2009.

Resposta: Porque é perigoso e desconfortável. Os banheiros estão sempre imundos, e as cadeiras normalmente quebradas. Não há estacionamento seguro, e os torcedores são expostos a diversos tipos de extorsões. Sem falar que não se respeita o lugar comprado e pago.

Por que é perigoso?
Porque não tem segurança, não se respeita o lugar marcado, nem sempre tem transporte público adequado ou lugar seguro pra parar o carro, e está cheio gangues organizadas pra criar confusão.

Por que os banheiros estão imundos e as cadeiras quebradas?
Frequentemente, as gangues quebram tudo pra manifestarem seu descontentamento com as diretorias dos clubes. E os clubes ou prefeituras, sem dinheiro, deixam quebrado por falta de verbas.

Por que o torcedor comum não faz isso, só as organizadas?
Porque o torcedor comum vai lá se divertir, e não arrumar briga ou mandar recado pra ninguém.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Problema 1: Por que todos os nossos craques vão embora?

*A pergunta acima foi listada no meu post de 24/nov/2009.

Resposta: Porque lá fora eles ganham mais e vivem com mais segurança. E claro, porque ninguém tem prazer de jogar em estádio vazio.

Por que lá fora eles ganham mais?
Porque os clubes tem mais dinheiro a sociedade é menos desigual.

Por que os clubes tem mais dinheiro?
Porque os estádios vivem cheios, as pessoas tem orgulho de vestir camisetas oficiais, lojas vendem camisetas no mundo todo, emissoras pagam mais para transmitir os jogos, etc, etc.

Por que lá os estádios vivem cheios?
Porque nessas ligas ir ao estádio é um programa gostoso, que se pode fazer com a família e amigos, sem risco de carros riscados, roubados, e outros tipos de violência.

Por que lá ir ao estádio é um programa gostoso?
Porque lá tem segurança, se respeita o lugar marcado, tem transporte público adequado ou lugar seguro pra parar o carro, e não tem gangues organizadas pra criar confusão.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Marcelinho Carioca virou jardineiro?

Fiquei chocado ontem quando o Fantástico mostrou a cena do Marcelinho Carioca tentando arrumar o tufo de grama ao lado da marca do penalti no jogo entre Santo André e Avaí. Ainda que não pareça, o jogo é da Série A do Brasileirão, e a cena mostra a palhaçada que a competição às vezes parece ser.

Não dá pra acreditar que 'isso' é o principal torneio do esporte brasileiro. Com estádios ridículos e tanta violência nas arquibancadas, como é que nosso esporte pode pensar em ser profissional?

Na verdade, são vários os problemas:
 - Por que todos os craques vão embora?
 - Por que o futebol deixou de ser um programa familiar?
 - Por que nosso campeonato não é transmitido para Europa e EUA?
 - Por que tem tanta violência num evento de lazer?

Aprendi que para descobrir a causa de cada um desses problemas, é preciso perguntar 'por quê' para cada resposta inúmeras vezes. E nesse caso, para todas as perguntas, eu chego sempre à mesma causa: as torcidas organizadas.

Só não entendo por que não acabamos com elas de vez.
Então, decidi começar aqui minha campanha.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Egito e Argélia ignoram 'fair play'

Na semana passada, no Egito, várias pedras foram jogadas dentro do ônibus que levava o time da Argélia para uma partida das Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo.

Os jogadores se jogaram no chão. Mas um deles foi atingido, e teve de usar bandagens durante o jogo para estancar o sangue. Sim, teve jogo! E a Argélia perdeu por 2 a 0. Após o jogo, 32 pessoas se feriram pelas ruas em atos de violência.

Em 1993, um episódio parecido, também no Egito, forçou a FIFA a cancelar um jogo contra o Zimbabwe. Mas desta vez, a FIFA foi covarde, e apenas fez um apelo aos dois países por 'fair play' para o jogo decisivo a ser disputado entre os dois países, três dias depois, no Sudão.

Evidentemete, os torcedores dos dois países batalharam novamente nas ruas. Na batalha dentro de campo, deu Argélia. Fora de campo, só as autoridades hospitalares do Sudão podem responder quem levou a melhor.

Em tempo: as regras da FIFA são claras. A segurança dos visitantes é obrigação do time da casa. Mas o jogador em questão não era David Beckham ou Cristiano Ronaldo, e o time não era nenhum dos 'grandes'. Então, deixa eles com as leis da Africa...

As 'White Mountains' de New Hampshire

North Conway é principal cidadezinha de um vale maravilhoso em New Hampshire. Fica pouco a leste do Monte Washington, o mais alto pico do nordeste dos EUA.

Por conta da natureza à sua volta, a cidade tem toda a infraestrutura pra receber turistas o ano todo: hotéis, restaurantes, lojas, e claro, atrações e mais atrações.



As montanhas dominam o ambiente, é claro. E isso reflete na vida da cidade, seja no verão ou no inverno. Várias estações de esqui ficam a poucos minutos da cidade, e evidentemente "pipocam" de gente de dezembro a março.

No verão, cachoeiras, caiaque, escaladas. Na primavera, as pessoas vão lá pra acampar e arriscar caminhadas ao topo das montanhas. No outono, pra ver o "foliage", cujo pico acontece no fim de outubro.

Mas seja lá qual for a época do ano, lá sempre tem lindas paisagens.
Mas tem outro vale lindo a oeste. Chama-se Franconia Notch.
Ano que vem vamos lá.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Enterrada sensacional em cima do Varejão

Dwayne Wade é um craque, todos sabem. Ele aprontou uma sensacional esta semana, uma das enterradas mais incríveis que eu já vi. Pena que foi em cima do brasileiro Anderson Varejão...



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

'Time grande' tem que ter prestígio internacional

Não é texto meu, é notícia do UOL Esporte:
Convidado dos mexicanos, Santos vai inaugurar um estádio pela 20ª vez

Só posso dizer que a história se repete, e prestígio internacional só se conquista com títulos de verdade...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Esse tal de jeitinho é um câncer

Por que tanta gente se orgulha do tal 'jeitinho' brasileiro?
Pois eu tenho vergonha. Acho que o tal jeitinho vai contra a presunção de inocência, que é premissa de direito na maioria dos países civilizados.

Digo isso porque o jeitinho na maioria das vezes está associado a fazer algo errado. Pouco importa se é muito errado, pouco errado, se fere os direitos de alguém, ou não.

Acho que tá na hora de fazermos as coisas CERTAS.
Sem mutretas, sem querer levar vantagem.
O jeitinho normalmente é como um furto. É praticado na surdina, sem que os outros percebam. E quando surge a pergunta 'Quem fez isso?', ninguém aparece. Mas no fundo alguém leva a pior.

Acho isso uma tremenda falta de respeito com os outros da própria comunidade. No dia que isso acabar nosso país vai começar a crescer de verdade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

IPEA e Financial Times: boas notícias sobre o Brasil

Hoje está sendo um dia de grandes anúncios sobre nosso país. Levantamento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado hoje mostra que, em três anos, 10% da população brasileira subiu de classe social. 11,5 milhões de pessoas passaram para a classe alta, enquanto outros 7 milhões passaram para a classe média.

O problema é que o IPEA, considera que quem ganha mais de R$ 465 mensais está na classe alta. Eu não posso concordar com esse critério, pois esse é o valor do SALÁRIO MÍNIMO. E isto deixa claro que há um longo caminho a percorrer para quer nossa população tenha real poder de compra, e nossa economia seja realmente sólida.

Também hoje, o jornal britânico Financial Times traz um caderno especial dedicado a oportunidades de investimento no Brasil em que chama o país de "superpotência agrícola pronta para alimentar o mundo", mas aponta para deficiências no setores de infra-estrutura e educação.

Assino embaixo do FT. Por isso, não concordo com direcionar os royalties do pré-sal para a saúde. Chega de assistencialismo, pois sabemos que isso não vai nos levar muito longe. Precisamos de investimentos duradouros, que mudem a cara do país.

Saúde é manutenção. Infra-estrutura e educação são investimentos de verdade.

sábado, 31 de outubro de 2009

Meu primeiro outono de verdade


Somente aos 47 anos eu estou vivenciando meu primeiro outono de verdade. Aqui no nordeste dos EUA, esta é a mais linda de todas as quatro estações.

Claro que o verão é uma delícia, o inverno tem o charme da neve, e a primavera é como um renascimento. Mas o outono é o mais colorido. Não é verde como o verão, ou branco como o inverno. As árvores perdem a cor, cada espécie ao seu tempo. Passam por tons de marrom, vermelho, laranja e amarelo, para então cairem. É um arco-íris incrível que se forma em todos os caminhos, por várias semanas.

Além disso, o outono é também a mais gostosa das estações. Não muito frio, nem muito quente. Esse ano nevou antes da hora, mas foi um dia só, e felizmente não estragou a "foliage".

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Fifa anuncia Mundial feminino em Santos

Muita gente não levou a Libertadores feminina a sério.
Ou disse que o Santos só pegou moleza.
Ora, quando ganhávamos tudo no masculino, era a mesma ladainha. Não temos culpa da incompetência alheia.
Pois bem, a Fifa acaba de confirmar que 1ª edição do Mundial Interclubes feminino será em Santos.
Como campeão da Libertadores, meu querido Santos está na briga pelo primeiro Mundial feminino, agora com a chancela da FIFA. Quero ver o que a corintianada vai dizer agora.
A história se repete. Agora no feminino.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Por que a gente não privatiza tudo de uma vez?

Segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o Brasil precisa investir 32 bilhões para recuperar as estradas no país. Isso sem incluir nenhum quilometro adicional. Todo o dinheiro é só manutenção.

Pois bem, não vai aparecer o dinheiro. As estradas vão continuar caindo aos pedaços. E vem sendo assim há décadas, a menos que o país entenda que o único jeito é privatizar tudo.

O estudo da CNT mostra que entre as rodovias sob gestão pública, 77,6% não apresentam boas condições para os motoristas. No caso das rodovias privatizadas, a situação se inverte: 76,5% tem boa trafegabilidade. A gente já viu isso na telefonia, na mineração, e em todos os setores que foram privatizados.

sábado, 24 de outubro de 2009

Boston: uma cidade orgulhosa de si

Boston está em todos os livros de história americana. Aqui pertinho, em Plymouth, chegou o Mayflower, primeiro navio com imigrantes ingleses destinado a colonizar a América. Aqui também aconteceu a célebre "Tea Party" onde rebeldes jogaram no porto de Boston toneladas de chá. Esse evento foi a gota d'água que iniciou a guerra da independência com os ingleses. Os primeiros tiros foram em Lexington, e a primeira grande derrota inglesa foi em Bunker Hill. Tudo aqui do ladinho.



Na época da independência, a cidade era um polo industrial. Um século depois, a cidade se tornou um centro de imigração irlandesa, o que se percebe por toda parte até hoje. O mais conhecido exemplo disso é o time de basquete, os Boston Celtics, que tem nome e logotipo homenageando a cultura irlandesa.

E no século XX, finalmente, Boston virou a sede das maiores universidades do mundo. E com isso, a cidade acabou ganhando um sotaque europeu, e para os demais americanos, uma certo ar de superioridade.

O rio Charles (foto) já esteve muito deteriorado. Mas foi recuperado e virou um dos cartões postais da cidade.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aqui, escola é orgulho da comunidade

De tudo de diferente que eu encontrei aqui em Boston, o mais legal é, sem nenhuma dúvida, a alta qualidade do sistema escolar. A cada dia eu entendo melhor a forma como a escola influencia a cultura por aqui.

No Brasil, a gente paga para tirar nossos filhos da escola pública. Eu mesmo ainda faço isso, com a minha filha mais velha que mora no Brasil. Depois de ver como as coisas funcionam por aqui, eu fico com a sensação esquisita de que nós, por pagarmos caro pelo estudo de nossos filhos, só participamos das atividades escolares quando somos exigidos.

Digo isso porque a integração da escola com a comunidade é impressionante por aqui. Não tem um dia que as professoras das minhas filhas (uma no pré, e outra no primeiro grau) não nos manda um recado. Ou uma avaliação, ou uma notícia, ou um aviso especial, ou um convite, ou um pedido de ajuda.

Hoje às 5:30 da tarde, no caminho de casa, eu passei por duas escolas públicas. Em cada uma delas, havia cerca de 100 crianças praticando esportes nos diversos campos de futebol e beisebol. Ou seja, algumas crianças passam o dia inteiro na escola.

Toda semana tem alguma coisa acontecendo na escola. A maioria dos pais faz trabalho voluntário na escola dos filhos. São feiras de livros, feiras de artes, passeios, jogos, ou encontros de vários tipos. Na escola da minha filha que está no pré, os pais estão organizando um evento para angariar livros para a biblioteca da escola. Detalhe: as crianças ainda nem sabem ler...

Minha impressão é que isso, desde o pré, vai criando um sentimento de comunidade que não existe no Brasil. Tudo pela escola. Depois tudo pela comunidade. Depois tudo pelo país.

No mínimo, é bonito de ver. E gostoso de estar vivendo. E além de tudo, é grátis.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Snow football é radical...

Meu primeiro jogo de futebol com neve. Eu não estava lá no campo (nem queria pois fazia um frio danado), mas foi lindo pela TV. Com esse coisa de todo mundo pedir novas modalidades na Olimpíada, eu vi isso e me ocorreu que essa pode ser uma boa para os próximos X-Games.

Quer algo mais radical que isso?



A propósito, New England Patriots (aqui de Boston), time do namorado da Gisele Bundchen, deu uma surra no time do Tennessee que veio aqui e pelo visto não sabia jogar na neve (59 a 0).

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Imprensa internacional destaca violência no Rio


O mundo está de olho no Rio. E ninguém acredita que até helicóptero os caras estão derrubando.

Não dá pra continuar assim. O Estado tem de reagir e retomar o controle da cidade. Todo mundo sabe do problema dos baixos salários dos policiais, que vão ao morro se vender para complementar a renda.

O Estado tem de solucionar isso, preferencialmente em conjunto com o Judiciário. Tem que começar a apertar esses caras, a prender (de verdade) os chefões, a diminuir gradativamente suas áreas de influência, e a promover um sentimento de comunidade nesses morros.

As pessoas de bem, que ainda são maioria, tem de participar, e ajudar as autoridades. Mas quem tem coragem de dar o primeiro passo? O Estado é o responsável pela segurança pública, e portanto cabe ao governador coordenar esse movimento.

Antes que seja tarde, e a gente perca mais um bonde na história.

domingo, 18 de outubro de 2009

Santos ganha Libertadores - História se repete...

Comandada por Marta e com o apoio de mais de 14 mil torcedores, a equipe feminina do Santos deu mais um show na decisão da Copa Libertadores e atropelou o Universidad Autonoma, do Paraguai, por 9 a 0, conquistando o título em plena Vila Belmiro, neste domingo.

Há alguns anos atrás, ganhamos as primeiras Libertadores com Pelé, e fizemos desse país a "terra do futebol". Mas só metade do serviço tinha sido feito, pois apenas homens jogam futebol no Brasil. Nos EUA e na Europa, o esporte é super popular entre as mulheres, e por isso o Brasil tem perdido os principais eventos.

Com a conquista de hoje, iniciamos a segunda fase. Ganhamos novamente a Libertadores, e com Marta, o equivalente a Pelé para as mulheres. Tem gente por aí dizendo que ganhar final de 9 a 0 é ridículo.

Pois esse é problema do time adversário.
Nosso papel é ir lá, e meter as bolas pra dentro.
Só pra lembrar: pra chegar à Libertadores, ganhamos o Paulista e a Copa Brasil.
E mais: jogamos sem a Cristiane, e teríamos ganho mesmo sem a Marta.
Parabéns, Santos !!!

sábado, 17 de outubro de 2009

Neve no meio de outubro aqui em Boston

Dia 15 de outubro, 7 da manhã: neve caindo aqui em Andover, ao norte de Boston. No ano passado, a primeira neve caiu no meio de dezembro. A última vez que nevou por aqui no dia 15/out, foi em 1979, há 30 anos.

Esse ano já tivemos o mês de junho mais chuvoso desde 1903.
Agora essa !!!
Acho que o clima do planeta está mesmo desgovernado...

O milagre brasileiro - parte 2

Lula anda dizendo que, com graças ao petróleo do pré-sal, o Brasil pode se tornar, daqui a 15 ou 10 anos, na terceira, quarta ou quinta economia do mundo. É, mas quem tem mais de 45 anos já viu esse filme antes. Nos anos 70, com Delfim no leme da economia, também já fomos considerados o país do futuro.

Talvez Lula tenha razão. Petróleo e dinheiro sempre andaram juntos. Delfim falava em fazer o bolo crescer, para depois dividí-lo. Crescemos como nenhum outro, e toda essa riqueza se concentrou nas mãos da elite. Não deu certo. O país ficou desequilibrado, e isso gerou a violência que o mundo inteiro associa ao nosso país.

Temos que aproveitar essa segunda chance que Deus está nos dando (será que ele é brasileiro mesmo?) para fazer a classe média crescer. E isso só vai acontecer com investimentos pesados em educação.

Lula sabe disso, mas ele não estará no comando. Dilma, potencial candidata a sucedê-lo, está mais preocupada com um marco regulatório para balizar a exploração. Soa como se já maquinasse uma ajuda aos "amigos do rei", mudando a legislação casuísticamente.

Temos uma oportunidade única. E o investimento em educação tem de começar já. Pra quem sabe a gente colher alguns frutos já durante a Copa e a Olímpiada. E aí sim conseguir agregar mais valor ao petróleo do pré-sal.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um paraíso chamado Bermuda

Eu adoro quanto eu conheço um lugar novo, e me surpreendo com seu charme e beleza. Isso aconteceu comigo neste feriado, quando conheci um lugar no meio do oceano Atlântico chamado Bermuda.

Pouco conhecido dos brasileiros, o lugar é surpreendente em vários aspectos. São muitas pequenas ilhas em torno da ilha principal, que não é lá nenhum latifúndio. Dá pra ir de ponta a ponta em 1 hora, de carro ou de motoneta. Como todas as ruas são tortuosas, os carros andam em baixas velocidades, e do lado esquerdo da pista (sim, a ilha pertence ao Reino Unido). Muitos turistas alugam motonetas pra se movimentar pela ilha.



Não tem um único metro quadrado de mato na ilha. Muitos jardins, e a maior quantidade de campos de golfe por metro quadrado do mundo. As casas tem teto branco pois ele é usado para coleta de água potável, e paredes coloridas. Muitas em tons pastéis. Algumas em cores fortes.

Não tem um buraco no chão, ou um pedacinho sequer de reboco caindo dos muros. O mar é azul, bem azul. E as praias são super brancas, com um leve toque rosado oriundo dos corais que cercam a ilha.

Sem dúvida essa é a marca registrada do lugar, junto com o traje saiu daqui e que se espalhou pelo mundo: a bermuda. Mas aqui, a bermuda é social chique. Todos os funcionários do nosso resort usavam paletó, gravata, bermudas, e meias escuras até o joelho.

Muitos hóspedes seguiam a tendência, e frequentavam os restaurantes mais sofisticados com o traje, acompanhado de paletó e gravata. Toda a ilha é requintada e cara. Qualquer programa em Bermuda sai caro, mas acredite, será inesquecível.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Rio 2016: o mundo reconhece o Brasil

A vitória do Rio, com Obama e tudo, é pra fazer a gente pensar. Juca Kfouri que me perdoe, mas privar um país de um privilégio desses porque alguns gaiatos podem se aproveitar e meter a mão na grana, seria um absurdo. Acho que o Brasil já é maior que isso, e o Juca parece não ter se dado conta.

Nós, os brasileiros sérios, é que devemos reger esse país. E cabe a nós diminuir o espaço dos espertalhões, dia após dia. A bem da verdade, isso já vem sendo feito há muitos anos. Temos corrupção? Claro. Mas está diminuindo. E com governos sérios (como FHC e Lula) vamos continuar avançando.

Até 2016 muita água vai passar sob essa ponte. Temos a Copa, que me parece ser um desafio maior que a Olimpiada. Quem ama esse país, tem que encontrar um jeito de entrar na luta e ajudar. Precisamos consertar e construir muita coisa nesse país para torná-lo melhor e mais justo.

A Copa e a Olimpíada obrigarão nossos governos a fazer a lição de casa atrasada. Aliás, atrasada há décadas. Tivemos 172 anos de governos incompetentes. Apenas de 1994 pra cá é que esse país entrou na linha. O caminho está certo, e hoje o mundo nos mandou um recado dizendo: "brasileiros, continuem assim!"

É a nossa chance de mostrar ao mundo nossas belezas, nosso clima, e principalmente, nossa alegria. Se o objetivo fosse uma Olimpiada que seguisse o horário, o COI teria escolhido Tóquio. Se fosse para seguir o orçamento, teria escolhido Chicago. Mas dessa vez parece que o objetivo é fazer um evento alegre e pacífico. Por isso escolheram o Rio, e a escolha não poderia ter sido melhor. Quer vier ao Rio em 2016, tenho certeza, jamais vai esquecer.

Brasil será o anfitrião esportivo da década


Eu estou muito feliz. Apesar de saber do abismo que ainda nos separa do Primeiro Mundo, a vitória do Rio para sede de 2016 é mais um importante passo para que o Brasil consiga crescer e se inserir no mundo desenvolvido.

Indiscutivelmente, temos trazido BOAS notícias de interesse mundial ultimamente: a Copa, o petróleo no pré-sal, o G-20 mais poderoso, e agora, a Olímpiada. Outro dia ouvi alguém dizer que os povos são todos iguais, e o que os diferencia são os seus governos.

É verdade. O Brasil vem ganhando espaço e respeito pelo mundo desde que se livrou da ditadura. Melhoramos com FHC, e continuamos melhorando com Lula. Não acho nenhum deles um anjo, ou o salvador da pátria. Mas o caminho da democracia, do respeito, da ética e do combate à corrupção, claramente está trazendo frutos para o Brasil.

Investidores agora começam a acreditar na gente. A FIFA e o COI nos deram seus votos de confiança. Parece mesmo ser a nossa vez. Mas atenção: nossos problemas não sumiram. Eles estão bem na nossa frente. Que nossos governos consigam manter a rota até 2016. Que ídolos como Pelé e Guga (foto) participem desses movimentos, e nos ajudem a fiscalizar nossos governantes, para que estes cumpram seus compromissos e entreguem tudo no prazo, e sem estourar o orçamento.

Tenho certeza que os visitantes se encantarão com a nossa alegria e com o nosso estilo de celebrar a vida. Por isso estou certo que a Copa e a Olímpiada vão trazer de volta o turismo ao Brasil, e com isso nossa economia vai se fortalecer ainda mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Aventura que mexe com a gente

Aventura me fascina. Mas o que eu curto mesmo, na verdade, é a aventura que exige algum tipo de habilidade por parte do aventureiro. Escalar o Everest, correr o Paris-Dacar, surfar ondas gigantes, o tal skate nessa super-rampa, enfim essas coisas...

Ficar sentado num barco na Antartica, por meses a fio, por exemplo, não me fascina. Acho que isso tem mais a ver com planejamento, ou capacidade de suportar o sofrimento, do que com aventura em si. Aventura que se preza tem que ser rápida (ou veloz) e intensa.

No último fim de semana eu conheci um lugar chamado Smuggler's Notch, em Vermont. Um pequeno mas charmoso vilarejo perto de uma famosa estação de esqui chamada Stowe.



Fiquei impressionado com a quantidade de gente fazendo trilhas a pé, andando de bicicletas, a cavalo, assim como praticando esportes mais tradicionais, por toda a região. Cheio de gente normal procurando por seu tipo preferido de aventura.

Aliás, a região é infestada de pousadas e hotéis, assim como restaurantes e todo tido de atração que se pode imaginar. E evidentemente, o visual é maravilhoso. O lugar é cheio de montanhas que impressionam, estações de esqui para todos os gostos, que mesmo fechadas nessa época do ano, conseguem atrair os aventureiros para as opções do outono daqui.

Muitas dessas aventuras já são demais para um cara na minha idade. Mas isso não me impede de admirar os aventureiros. E de esperar pelo inverno, onde lugares como esse fervilham.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Será que dá ?

Dessa vez, parece que a candidatura foi bem preparada. Talvez o dossiê do Rio contenha um monte de planos mirabolantes, talvez custe uma fortuna incalculável, e provavelmente já tem gente planejando como é que vai roubar um pedaço dessa grana.



Mas a verdade é que o plano é bonito. Quem não conhece o Rio de perto vai ter uma imagem maravilhosa da cidade. Pelo menos no filme da candidatura, eles eliminaram as favelas e a insegurança, os dois principais obstáculos da candidatura (e talvez os dois únicos defeitos da cidade).

O Brasil merece uma maior fatia do turismo mundial, e a Olímpiada sem dúvida seria um divisor de águas. Claro, caberá a todos nós fiscalizar o uso desse orçamento fantástico, pois uma portunidade dessas é uma vez na vida e outra na morte.

A decisão sai daqui a uma semana, no dia 2 de outubro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quero a Olímpiada no Rio em 2016

Se temos ou não condições de sediar um evento desses, ou se os outros estão mais bem preparados ou não, isso não me interessa. O fato é que eu torço pelo Rio na próxima semana.

Como já disse aqui, o Brasil precisa de infra-estrutura. A gente já sabe que, sem a "água batendo no pescoço", os nosso políticos não fazem nada mesmo.

Então, a nossa saída é a Copa e a Olímpiada, uai! Eventos como esses obrigam os nossos governantes a construir o que deveriam construir normalmente.

E a bem da verdade, os nossos argumentos são bons. Nunca houve um evento desses na América do Sul, o país vive um momento econômico privilegiado, e a nossa cidade candidata é maravilhosa.

Tóquio já sediou a Olímpiada em 1968. A Espanha já teve Barcelona em 92, e os EUA já levaram o evento quatro vezes. Chegou a nossa vez.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cartolas do Botafogo dão show no Engenhão

O Botafogo vai ser julgado pelo STJD porque dirigentes do clube tentaram agredir o juiz após empate em 3 a 3 contra o Gremio, dia 30 de agosto no Engenhão. No fim, os cartolas foram contidos por seguranças do próprio clube e pela polícia.

Isso já seria ridículo por si só. Sim, pois todos ali são profissionais. Seria o mesmo que eu tentar agredir um cliente por ter decidido comprar do concorrente. Quer dizer, todos são profissionais, menos os cartolas, é claro. E isso explica tudo.

Pois bem, a pena que o clube pode pegar é a interdição do Engenhão (estádio novíssimo, construido para o Pan em 2005). Uai, e isso lá é culpa do estádio?

Entendo que se queira penalizar o clube. Mas no caso os torcedores é que passam a ser penalizados, mesmo sem ter feito nada. A organização do campeonato também (é, mas ela não existe mesmo!).

A pena correta seria impedir os tais dirigentes de entrar no estádio, ou impedí-los de exercerem cargos no clube, por um certo tempo. Como funciona essa nossa justiça desportiva? Quem escreve essas "leis"? Vem lá de Brasília também?

Pelo visto tá faltando profissionalismo por lá também...

domingo, 20 de setembro de 2009

Mais um estádio novo em New York

O Giants Stadium, em New Jersey, utilizado na Copa do Mundo em 1994, está com os dias contados. Descobri isso hoje, durante a transmissão de uma partida válida da NFL, liga de futebol americano, entre New England Patriots e New York Jets.


O problema é que o estádio tem capacidade para 78.741 espectadores, e, pelo menos pela televisão, parece ser melhor que qualquer estádio brasileiro.

Olha só a foto ao lado. O novo estádio está quase pronto, e poderá receber 82.500 torcedores já na próxima temporada. Nele jogarão o New York Jets e o New York Giants. Nenhum dos dois jamais foi um "time grande" no futebol americano. Os Jets ganharam uma vez o Super Bowl (1968), e os Giants ganharam três (em 1986, 1990 e 2007).

Nada demais. Mas seus donos estão felizes, pois os times parecem estar dando dinheiro. Tanto que vão até pra demolir o estádio onde Pelé jogava com o Cosmos. E os nova-iorquinos também estão felizes. Vão ter mais conforto na próxima temporada.

Mas o dinheiro do estádio novo não daria pra contratar um timaço? Provavelmente sim. Mas ganhar o campeonato não é o principal objetivo de nenhum time por aqui. O principal é dar lucro. E se a gente não quiser continuar perdendo os Kakás, Robinhos, Patos, etc, é melhor a gente quebrar o paradigma dos títulos e acabar com as torcidas organizadas.

sábado, 19 de setembro de 2009

This is so cool !!! Did you see it ?

Espetacular !!!
A maior coreografia popular da histöria, com Black Eyed Peas e o maior hit do verão (3 Grammys, 27 milhões de discos vendidos) aqui nos EUA.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O vem vem primeiro: boa gestão, ou títulos?

Hoje o conselho deliberativo do Fluminense abriu processo de impeachment contra o presidente. Não importam os nomes, o que vale é o seguinte: o principal objetivo de qualquer "cartola" brasileiro é se manter no poder. E como o Flu tá caindo pelas tabelas, a oposição começou a querer virar a mesa.

Essa é a principal razão da situação econômica lamentável de todos os clubes brasileiros. Eu sinceramente acho que o esporte no Brasil ainda não percebeu que o amadorismo acabou, e que a coisa agora tem de ser profissional. Qual o objetivo de um clube? Ganhar títulos?

Ganhar é lindo, mas para um time ser campeão ele precisa ter um bom elenco, uma boa comissão técnica, boa infra-estrutura, e tudo isso custa muito dinheiro. Sem isso os títulos podem até acontecer, mas por mero acaso. E pra se pagar salários, é preciso que um clube gere receita. É isso que fazem os times europeus ou americanos (de vários esportes): vendem camisas, bonés, e licenças de transmissão ao vivo no mundo todo.

A prova disso é o São Paulo, que vem se dando bem porque aprendeu a "se vender" antes de todos os outros, e com isso vem tendo, ano a ano, o elenco mais completo (ou caro) do país. Infelizmente, é claro...

O que vem antes, o ovo ou a galinha? Não sei.
Mas no esporte profissional, a boa gestão (e a receita) tem de vir antes dos títulos.
Mas e a política interna do clube, como fica? Ah, sei lá, odeio política...
Encher o estádio é sinônimo de boa gestão? Não obrigatoriamente!
E ganhar título? Também não.
Boa gestão é cofre cheio. E isso realmente tá faltando na gestão do esporte no Brasil.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque eu sugeri acabar com as novelas

Simplesmente porque elas são um câncer e contaminam a sociedade brasileira.

Quem me conhece vai dizer: então por que você assiste? Porque sou humano, e carecem outras opções.
O que me incomoda muito é que, numa novela que dura cerca de 8 meses, os vilões se dão bem até pelo menos a última semana. E mesmo assim, muitas vezes os "espertos" se dão bem.

Foi o que aconteceu nessa última com a Yvone e a Norminha. O Zeca (e seus pais malucos), que matou um bebê, saiu impune. O Radesh, que deu golpinhos ridículos em gente inocente durante os 8 meses, também se deu bem no final.

Ou seja, a Globo fica ensinando o povo brasileiro a ser sacana. Achei que no final eles seriam todos punidos adequadamente, mas não. O único malvado que se deu mal foi o Raul, justamente porque ele resolveu ficar "bonzinho" no final.

Não acho que chegaremos a lugar algum com isso. Isso só faz é piorar o nosso país.

Há um ano eu me mudei pros EUA...

Vim pra cá por conta de uma oportunidade de trabalho na Schneider Electric, onde trabalho desde junho de 2006. Acabamos escolhendo a cidade de Andover, 25 minutos ao norte de Boston, no estado de Massachussetts. É uma das regiões mais desenvolvidas dos EUA, e consequentemente, do mundo.

Não acho o Brasil uma porcaria, pelo contrário. Amo o meu país. Mas as comparações, e com elas as frustrações, são inevitáveis. Por que o abismo é tão grande? Por que nosso país parece andar pra trás? Claro que são muitos fatores, mas o principal todo mundo sabe, e todo mundo fala, desde quando eu era criança: falta educação.

Mas isso leva anos, e não dá pra pensar só no futuro. Tem que ter trabalho, hoje, pra fazer a economia girar e crescer. Por isso eu acho que, além de educação, a outra prioridade deveria ser ao redor de infra-estrutura. É uma eficaz fonte de emprego, em todos os níveis.

Comida e saúde, na minha opinião, vem como consequência dos investimentos em educação e infra-estrutura. Talvez uma outra coisa que ajude bastante, sem exigir grandes investimentos, seja o combate à corrupção e à lentidão no judiciário. Estou aprendendo muito com essa experiência por aqui, e frequentemente fico fascinado com o grau de maturidade da sociedade americana.

Mas sinceramente, acho que chegou a nossa hora. Vamos ter de aceitar o que outros povos fizeram, deu certo, e até hoje nós ignoramos. No meio do caminho, vamos ter de eliminar duas raízes da cultura brasileira: o tal "jeitinho", e as telenovelas, que só servem pra gente achar que nada precisa ser feito corretamente, o que é uma tremenda mentira. Quem quer aprender, melhorar, crescer, tem que levar seus compromissos a sério.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meu ídolo é o Federer...

Eu adoro esporte praticado em alto nível. Fico enlouquecido durante as Olimpíadas, seja ela onde for. Adoro a velocidade no atletismo, a explosão na natação, a força no judô, a precisão na ginástica, a estratégia no ciclismo, e a habilidade nos esportes com bola. Adoro tudo. Mas tenho minhas paixões, e uma delas é o tênis. Claro que o fato de eu jogar tênis contribui bastante, mas é que esse esporte realmente exige tudo de um atleta. E além disso, exige um talento especial que sem dúvida só existe no DNA dos grandes craques.

Nesse sentido, Roger Federer é um ser único, como que uma evolução de todos os tenistas que eu vi jogar (e foram muitos). Algum cientista deveria estudá-lo sob a ótica das teorias de Darwin. Se descobrir seu segredo, ganha o Premio Nobel na certa.

Além de praticar o tênis mais vistoso, ele é o maior campeão da história. Joga sem sofrer, parece que faz menos força que todos os seus adversários. E mesmo "sem fazer força", ele é um dos líderes em número de "aces". Federer é também um super exemplo para a garotada (bom moço, educado, etc). Um garoto-propaganda sem igual para empresas de material esportivo.

Pois bem, o argumento final (que elimina qualquer tipo de discussão) é o fato dele ser suiço. Ninguém tem nada contra a Suiça, nem a favor. Se ele fosse argentino, americano ou francês, por exemplo, ia ter uma legião de gente a criticá-lo. Por isso, um dia após a sua derrota para um argentino no US Open, esse bom brasileiro aqui é obrigado a declarar: meu ídolo no esporte é o Federer. O que vimos ontem foi um acidente, zebra, sei lá...

Até que enfim...

Há muito tempo eu venho querendo fazer isto (escrever um blog), mas só hoje esse sonho virou realidade. Quem me conhece sabe que muitas palavras vão ser postadas aqui. Eu gosto de escrever, e pra quem não se preocupa em ser "politicamente incorreto", assunto é o que não vai faltar.

Sou acusado de polêmico por muitos. Não é verdade. Eu só não sou é "Maria vai com as outras". Aprendi muita coisa na vida, tenho minhas convicções, sou um pouco teimoso, falo (agora escrevo) bastante, tenho timbre de voz forte (falo alto mesmo sem querer), e pago minhas contas em dia (ou seja, não devo nada pra ninguém). Esses ingredientes podem ser explosivos se usados sem muito cuidado. Sei disso por experiência própria, acreditem.

Obviamente, o objetivo do blog não é causar polêmica. Pelo contrário, quero apenas poder expor minhas idéias e opiniões para um mundo melhor, e convidar quem tiver vontade para me ajudar. Nosso mundo é cheio de imperfeições, e pretendo falar delas sem compromisso com nada ou ninguém. Meio desabafo, meio sonho, meio telejornal, sei lá, depende do que eu estiver sentido na ocasião.
Me avisem se eu estiver sendo chato !!!