Todos conhecem as crônicas de Pedro Bial.
Abaixo, ele mostra que é espetacular novamente.
Segue link: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1399864-7824-O+PERSONAGEM+DA+SEMANA+PEDRO+BIAL+ELEGE+PELE,00.html
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
"Nós já éramos campeões" afirmam craques
"Nós nunca tivemos dúvidas de que éramos campeões brasileiros. Independentemente do nome da competição, era Campeonato Brasileiro. Conquistamos o direito de disputar a Taça Libertadores ganhando esses títulos. Então, nada mais justo o reconhecimento. Acho que é um prêmio para toda aquela geração". As palavras são do consagrado ponta-esquerda Pepe, bi-campeão com a Seleção na Suécia e no Chile, e bi-campeão da Libertadores e do Mundial com o Santos.
Como ele, vários outros craques estão sendo oficialmente reconhecidos como campeões: toda a máquina santista (Gilmar, Mauro, Zito, Lima, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé, Pepe, Edu, Clodoaldo, dentre outros), o timaço do Cruzeiro (com Tostão, Dirceu Lopes e Piazza), o fantástico Botafogo de Garrincha, Zagallo, Didi e Nilton Santos, e a Academia do Palmeiras (Leão, Dudu, Ademir, etc).
As palavras de toda uma geração de campeões é a mesma: "nós suamos, corremos, e ganhamos de todo mundo. Saiu na capa dos jornais, na televisão". A verdade é que todos sabem que eles foram campeões. E eles não foram apenas campeões brasileiros. Foram muito além disso.
Hoje, os melhores jogadores não tardam em partir para a Europa. Mas a geração que está sendo reconhecida deu ao Brasil suas primeiras três Copas jogando NO BRASIL o melhor futebol do planeta. E com isso, construiram nossa reputação internacional de "país do futebol", e fizeram nascer essa paixão que bate forte no coração de cada brasileiro, independente do time preferido.
A foto abaixo mostra o maior time que já existiu em todo o mundo.
Consagrado mundialmente, e agora reconhecido também no Brasil.
Como ele, vários outros craques estão sendo oficialmente reconhecidos como campeões: toda a máquina santista (Gilmar, Mauro, Zito, Lima, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé, Pepe, Edu, Clodoaldo, dentre outros), o timaço do Cruzeiro (com Tostão, Dirceu Lopes e Piazza), o fantástico Botafogo de Garrincha, Zagallo, Didi e Nilton Santos, e a Academia do Palmeiras (Leão, Dudu, Ademir, etc).
As palavras de toda uma geração de campeões é a mesma: "nós suamos, corremos, e ganhamos de todo mundo. Saiu na capa dos jornais, na televisão". A verdade é que todos sabem que eles foram campeões. E eles não foram apenas campeões brasileiros. Foram muito além disso.
Hoje, os melhores jogadores não tardam em partir para a Europa. Mas a geração que está sendo reconhecida deu ao Brasil suas primeiras três Copas jogando NO BRASIL o melhor futebol do planeta. E com isso, construiram nossa reputação internacional de "país do futebol", e fizeram nascer essa paixão que bate forte no coração de cada brasileiro, independente do time preferido.
A foto abaixo mostra o maior time que já existiu em todo o mundo.
Consagrado mundialmente, e agora reconhecido também no Brasil.
Pelé é reconhecido como Rei do Brasileirão
Muita gente vai espernear, mas a decisão anunciada pela CBF é justíssima. E para os jovens, aqui vai toda a explicação. Em 1959, logo após a criação da Copa Libertadores da América, a CBD (Conf.Brasileira de Desportos à época) criou a Taça Brasil com o objetivo de escolher o seu representante na competição. Foi o primeiro torneio de nível nacional no Brasil, e era disputado em forma de Copa pelas equipes campeãs estaduais de todo o país. O primeiro campeão foi o Bahia, em 1959.
A Taça Brasil foi disputada anualmente, e era a grande competição brasileira da época. Aliás, era a única, até que, em 1967, as federações de SP e RJ convidaram times de outros estados para o antigo Torneio RJ-SP. Nascia ali o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, também com alcance nacional. No ano seguinte, o "Robertão" passou a ser organizado pela CBD, e passou também a indicar os times brasileiros para a Libertadores. Neste ano, a Taça Brasil foi disputada pela última vez, mas já sem o mesmo status. Tanto que nenhum time de SP sequer participou.
Hoje, a CBF finalmente anunciou o reconhecimento desses torneios como campeonatos brasileiros, alçando Santos e Palmeiras ao topo com um total de 8 títulos cada um. Mais justo ainda seria
reconhecer a Taça Brasil só até 1967 e o Robertão só a partir de 1968, pois como já expliquei, a partir de 1968 os 2 representantes do Brasil na Libertadores passaram a ser o campeão e o vice do Robertão. E obviamente, o torneio mais importante era o que indicava quem ia para a Libertadores. Mas não há condições políticas de se desconsiderar o único título de Garrincha (Taça Brasil de 68), mesmo com o incômodo de termos 2 campeões tanto em 67 como em 68.
Assim, corrige-se mais um casuísmo cometido pela ditadura que governou o Brasil por tanto tempo, e que "mandava prender e soltar", até mesmo no futebol. A decisão da CBF representa um um reconhecimento à história de Pelé e Garrincha, considerados os maiores jogadores da nossa história. Com ela, o Rei passou a ser o maior campeão brasileiro de todos os tempos, com 6 títulos.
Embora surpreendente para alguns, a decisão já era esperada. Há pouco mais de um ano, João Havelange, que foi o presidente da CBD e da FIFA, afirmou que “se os títulos da Taça Brasil e do Robertão não são títulos brasileiros, a CBF não é pentacampeã do mundo”, lembrando que os títulos das Copas do Mundo de 58, 62 e 70 foram obtidos pela CBD, antes da criação da atual CBF.
A Taça Brasil foi disputada anualmente, e era a grande competição brasileira da época. Aliás, era a única, até que, em 1967, as federações de SP e RJ convidaram times de outros estados para o antigo Torneio RJ-SP. Nascia ali o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, também com alcance nacional. No ano seguinte, o "Robertão" passou a ser organizado pela CBD, e passou também a indicar os times brasileiros para a Libertadores. Neste ano, a Taça Brasil foi disputada pela última vez, mas já sem o mesmo status. Tanto que nenhum time de SP sequer participou.
Hoje, a CBF finalmente anunciou o reconhecimento desses torneios como campeonatos brasileiros, alçando Santos e Palmeiras ao topo com um total de 8 títulos cada um. Mais justo ainda seria
reconhecer a Taça Brasil só até 1967 e o Robertão só a partir de 1968, pois como já expliquei, a partir de 1968 os 2 representantes do Brasil na Libertadores passaram a ser o campeão e o vice do Robertão. E obviamente, o torneio mais importante era o que indicava quem ia para a Libertadores. Mas não há condições políticas de se desconsiderar o único título de Garrincha (Taça Brasil de 68), mesmo com o incômodo de termos 2 campeões tanto em 67 como em 68.
Assim, corrige-se mais um casuísmo cometido pela ditadura que governou o Brasil por tanto tempo, e que "mandava prender e soltar", até mesmo no futebol. A decisão da CBF representa um um reconhecimento à história de Pelé e Garrincha, considerados os maiores jogadores da nossa história. Com ela, o Rei passou a ser o maior campeão brasileiro de todos os tempos, com 6 títulos.
Embora surpreendente para alguns, a decisão já era esperada. Há pouco mais de um ano, João Havelange, que foi o presidente da CBD e da FIFA, afirmou que “se os títulos da Taça Brasil e do Robertão não são títulos brasileiros, a CBF não é pentacampeã do mundo”, lembrando que os títulos das Copas do Mundo de 58, 62 e 70 foram obtidos pela CBD, antes da criação da atual CBF.
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