sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Será que dá ?

Dessa vez, parece que a candidatura foi bem preparada. Talvez o dossiê do Rio contenha um monte de planos mirabolantes, talvez custe uma fortuna incalculável, e provavelmente já tem gente planejando como é que vai roubar um pedaço dessa grana.



Mas a verdade é que o plano é bonito. Quem não conhece o Rio de perto vai ter uma imagem maravilhosa da cidade. Pelo menos no filme da candidatura, eles eliminaram as favelas e a insegurança, os dois principais obstáculos da candidatura (e talvez os dois únicos defeitos da cidade).

O Brasil merece uma maior fatia do turismo mundial, e a Olímpiada sem dúvida seria um divisor de águas. Claro, caberá a todos nós fiscalizar o uso desse orçamento fantástico, pois uma portunidade dessas é uma vez na vida e outra na morte.

A decisão sai daqui a uma semana, no dia 2 de outubro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Quero a Olímpiada no Rio em 2016

Se temos ou não condições de sediar um evento desses, ou se os outros estão mais bem preparados ou não, isso não me interessa. O fato é que eu torço pelo Rio na próxima semana.

Como já disse aqui, o Brasil precisa de infra-estrutura. A gente já sabe que, sem a "água batendo no pescoço", os nosso políticos não fazem nada mesmo.

Então, a nossa saída é a Copa e a Olímpiada, uai! Eventos como esses obrigam os nossos governantes a construir o que deveriam construir normalmente.

E a bem da verdade, os nossos argumentos são bons. Nunca houve um evento desses na América do Sul, o país vive um momento econômico privilegiado, e a nossa cidade candidata é maravilhosa.

Tóquio já sediou a Olímpiada em 1968. A Espanha já teve Barcelona em 92, e os EUA já levaram o evento quatro vezes. Chegou a nossa vez.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cartolas do Botafogo dão show no Engenhão

O Botafogo vai ser julgado pelo STJD porque dirigentes do clube tentaram agredir o juiz após empate em 3 a 3 contra o Gremio, dia 30 de agosto no Engenhão. No fim, os cartolas foram contidos por seguranças do próprio clube e pela polícia.

Isso já seria ridículo por si só. Sim, pois todos ali são profissionais. Seria o mesmo que eu tentar agredir um cliente por ter decidido comprar do concorrente. Quer dizer, todos são profissionais, menos os cartolas, é claro. E isso explica tudo.

Pois bem, a pena que o clube pode pegar é a interdição do Engenhão (estádio novíssimo, construido para o Pan em 2005). Uai, e isso lá é culpa do estádio?

Entendo que se queira penalizar o clube. Mas no caso os torcedores é que passam a ser penalizados, mesmo sem ter feito nada. A organização do campeonato também (é, mas ela não existe mesmo!).

A pena correta seria impedir os tais dirigentes de entrar no estádio, ou impedí-los de exercerem cargos no clube, por um certo tempo. Como funciona essa nossa justiça desportiva? Quem escreve essas "leis"? Vem lá de Brasília também?

Pelo visto tá faltando profissionalismo por lá também...

domingo, 20 de setembro de 2009

Mais um estádio novo em New York

O Giants Stadium, em New Jersey, utilizado na Copa do Mundo em 1994, está com os dias contados. Descobri isso hoje, durante a transmissão de uma partida válida da NFL, liga de futebol americano, entre New England Patriots e New York Jets.


O problema é que o estádio tem capacidade para 78.741 espectadores, e, pelo menos pela televisão, parece ser melhor que qualquer estádio brasileiro.

Olha só a foto ao lado. O novo estádio está quase pronto, e poderá receber 82.500 torcedores já na próxima temporada. Nele jogarão o New York Jets e o New York Giants. Nenhum dos dois jamais foi um "time grande" no futebol americano. Os Jets ganharam uma vez o Super Bowl (1968), e os Giants ganharam três (em 1986, 1990 e 2007).

Nada demais. Mas seus donos estão felizes, pois os times parecem estar dando dinheiro. Tanto que vão até pra demolir o estádio onde Pelé jogava com o Cosmos. E os nova-iorquinos também estão felizes. Vão ter mais conforto na próxima temporada.

Mas o dinheiro do estádio novo não daria pra contratar um timaço? Provavelmente sim. Mas ganhar o campeonato não é o principal objetivo de nenhum time por aqui. O principal é dar lucro. E se a gente não quiser continuar perdendo os Kakás, Robinhos, Patos, etc, é melhor a gente quebrar o paradigma dos títulos e acabar com as torcidas organizadas.

sábado, 19 de setembro de 2009

This is so cool !!! Did you see it ?

Espetacular !!!
A maior coreografia popular da histöria, com Black Eyed Peas e o maior hit do verão (3 Grammys, 27 milhões de discos vendidos) aqui nos EUA.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O vem vem primeiro: boa gestão, ou títulos?

Hoje o conselho deliberativo do Fluminense abriu processo de impeachment contra o presidente. Não importam os nomes, o que vale é o seguinte: o principal objetivo de qualquer "cartola" brasileiro é se manter no poder. E como o Flu tá caindo pelas tabelas, a oposição começou a querer virar a mesa.

Essa é a principal razão da situação econômica lamentável de todos os clubes brasileiros. Eu sinceramente acho que o esporte no Brasil ainda não percebeu que o amadorismo acabou, e que a coisa agora tem de ser profissional. Qual o objetivo de um clube? Ganhar títulos?

Ganhar é lindo, mas para um time ser campeão ele precisa ter um bom elenco, uma boa comissão técnica, boa infra-estrutura, e tudo isso custa muito dinheiro. Sem isso os títulos podem até acontecer, mas por mero acaso. E pra se pagar salários, é preciso que um clube gere receita. É isso que fazem os times europeus ou americanos (de vários esportes): vendem camisas, bonés, e licenças de transmissão ao vivo no mundo todo.

A prova disso é o São Paulo, que vem se dando bem porque aprendeu a "se vender" antes de todos os outros, e com isso vem tendo, ano a ano, o elenco mais completo (ou caro) do país. Infelizmente, é claro...

O que vem antes, o ovo ou a galinha? Não sei.
Mas no esporte profissional, a boa gestão (e a receita) tem de vir antes dos títulos.
Mas e a política interna do clube, como fica? Ah, sei lá, odeio política...
Encher o estádio é sinônimo de boa gestão? Não obrigatoriamente!
E ganhar título? Também não.
Boa gestão é cofre cheio. E isso realmente tá faltando na gestão do esporte no Brasil.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque eu sugeri acabar com as novelas

Simplesmente porque elas são um câncer e contaminam a sociedade brasileira.

Quem me conhece vai dizer: então por que você assiste? Porque sou humano, e carecem outras opções.
O que me incomoda muito é que, numa novela que dura cerca de 8 meses, os vilões se dão bem até pelo menos a última semana. E mesmo assim, muitas vezes os "espertos" se dão bem.

Foi o que aconteceu nessa última com a Yvone e a Norminha. O Zeca (e seus pais malucos), que matou um bebê, saiu impune. O Radesh, que deu golpinhos ridículos em gente inocente durante os 8 meses, também se deu bem no final.

Ou seja, a Globo fica ensinando o povo brasileiro a ser sacana. Achei que no final eles seriam todos punidos adequadamente, mas não. O único malvado que se deu mal foi o Raul, justamente porque ele resolveu ficar "bonzinho" no final.

Não acho que chegaremos a lugar algum com isso. Isso só faz é piorar o nosso país.

Há um ano eu me mudei pros EUA...

Vim pra cá por conta de uma oportunidade de trabalho na Schneider Electric, onde trabalho desde junho de 2006. Acabamos escolhendo a cidade de Andover, 25 minutos ao norte de Boston, no estado de Massachussetts. É uma das regiões mais desenvolvidas dos EUA, e consequentemente, do mundo.

Não acho o Brasil uma porcaria, pelo contrário. Amo o meu país. Mas as comparações, e com elas as frustrações, são inevitáveis. Por que o abismo é tão grande? Por que nosso país parece andar pra trás? Claro que são muitos fatores, mas o principal todo mundo sabe, e todo mundo fala, desde quando eu era criança: falta educação.

Mas isso leva anos, e não dá pra pensar só no futuro. Tem que ter trabalho, hoje, pra fazer a economia girar e crescer. Por isso eu acho que, além de educação, a outra prioridade deveria ser ao redor de infra-estrutura. É uma eficaz fonte de emprego, em todos os níveis.

Comida e saúde, na minha opinião, vem como consequência dos investimentos em educação e infra-estrutura. Talvez uma outra coisa que ajude bastante, sem exigir grandes investimentos, seja o combate à corrupção e à lentidão no judiciário. Estou aprendendo muito com essa experiência por aqui, e frequentemente fico fascinado com o grau de maturidade da sociedade americana.

Mas sinceramente, acho que chegou a nossa hora. Vamos ter de aceitar o que outros povos fizeram, deu certo, e até hoje nós ignoramos. No meio do caminho, vamos ter de eliminar duas raízes da cultura brasileira: o tal "jeitinho", e as telenovelas, que só servem pra gente achar que nada precisa ser feito corretamente, o que é uma tremenda mentira. Quem quer aprender, melhorar, crescer, tem que levar seus compromissos a sério.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meu ídolo é o Federer...

Eu adoro esporte praticado em alto nível. Fico enlouquecido durante as Olimpíadas, seja ela onde for. Adoro a velocidade no atletismo, a explosão na natação, a força no judô, a precisão na ginástica, a estratégia no ciclismo, e a habilidade nos esportes com bola. Adoro tudo. Mas tenho minhas paixões, e uma delas é o tênis. Claro que o fato de eu jogar tênis contribui bastante, mas é que esse esporte realmente exige tudo de um atleta. E além disso, exige um talento especial que sem dúvida só existe no DNA dos grandes craques.

Nesse sentido, Roger Federer é um ser único, como que uma evolução de todos os tenistas que eu vi jogar (e foram muitos). Algum cientista deveria estudá-lo sob a ótica das teorias de Darwin. Se descobrir seu segredo, ganha o Premio Nobel na certa.

Além de praticar o tênis mais vistoso, ele é o maior campeão da história. Joga sem sofrer, parece que faz menos força que todos os seus adversários. E mesmo "sem fazer força", ele é um dos líderes em número de "aces". Federer é também um super exemplo para a garotada (bom moço, educado, etc). Um garoto-propaganda sem igual para empresas de material esportivo.

Pois bem, o argumento final (que elimina qualquer tipo de discussão) é o fato dele ser suiço. Ninguém tem nada contra a Suiça, nem a favor. Se ele fosse argentino, americano ou francês, por exemplo, ia ter uma legião de gente a criticá-lo. Por isso, um dia após a sua derrota para um argentino no US Open, esse bom brasileiro aqui é obrigado a declarar: meu ídolo no esporte é o Federer. O que vimos ontem foi um acidente, zebra, sei lá...

Até que enfim...

Há muito tempo eu venho querendo fazer isto (escrever um blog), mas só hoje esse sonho virou realidade. Quem me conhece sabe que muitas palavras vão ser postadas aqui. Eu gosto de escrever, e pra quem não se preocupa em ser "politicamente incorreto", assunto é o que não vai faltar.

Sou acusado de polêmico por muitos. Não é verdade. Eu só não sou é "Maria vai com as outras". Aprendi muita coisa na vida, tenho minhas convicções, sou um pouco teimoso, falo (agora escrevo) bastante, tenho timbre de voz forte (falo alto mesmo sem querer), e pago minhas contas em dia (ou seja, não devo nada pra ninguém). Esses ingredientes podem ser explosivos se usados sem muito cuidado. Sei disso por experiência própria, acreditem.

Obviamente, o objetivo do blog não é causar polêmica. Pelo contrário, quero apenas poder expor minhas idéias e opiniões para um mundo melhor, e convidar quem tiver vontade para me ajudar. Nosso mundo é cheio de imperfeições, e pretendo falar delas sem compromisso com nada ou ninguém. Meio desabafo, meio sonho, meio telejornal, sei lá, depende do que eu estiver sentido na ocasião.
Me avisem se eu estiver sendo chato !!!