No site da Globo, há 5 "top links" para notícias, esportes e entretenimento. Hoje, dos 5 links para esporte, os três primeiros eram ligados ao Santos. Não que eu queira puxar a sardinha pro lado do meu time, mas a verdade é que o brasileiro gosta de futebol de qualidade.
Corinthians e Flamengo não sabem o que é futebol de qualidade há muito tempo. Eu entro frequentemente nos blogs ligados ao Santos, e está cheio de corintiano palpitando por lá. Esta semana, surgiu essa boataria sobre o Ganso ir pro Corinthians. Não é a primeira vez! A cada jogo decisivo do Santos, a mídia paulistana vem com esse caminhão de bobagem pra cima do pobre do povo paulista, com o claro intuito de "vender jornal". E por incrível que pareça, a corintianada compra...
Pois bem, estou convencido que tem um milhão de pessoas que torce pro Corinthians, Flamengo ou seja lá o que for, mas que na hora que quer ver um bom jogo, procura pelo Santos. A verdade é que o Santos é o único time brasileiro, nos últimos 20 anos, a ter três jogadores de nível de Seleção (Neymar, Ganso e Elano). No ano passado, tínhamos a mesma qualidade, mas o técnico da Seleção era o Dunga, e deu no que deu.
Tenho orgulho de torcer pro time que joga o melhor futebol do país.
Orgulho que nem todos podem ter.
sábado, 16 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
O cliente tem sempre razão!
Chegou a hora de voltar pro Brasil, e com isso cancelar cartões, contratos de serviços, assinatura de revistas, etc. Estava esperando um verdadeiro "perrengue", com longas esperas, linhas caindo, atendentes mal-treinados, dificuldades, penalidades por parte dos fornecedores, etc.
Pois bem, não foi bem assim. Queria parabenizar as empresas que prestaram serviços para mim e para minha família em Boston. As revistas Elle, Sports Illustrated e Entertainment Weekly não só tem uma opção no menu para os cancelamentos, como já creditaram na conta do meu cartão os exemplares pagos e não-entregues. Tudo sem sequer falar com um atendente. Os cartões de crédito (Macy's, Home Depot e Visa) também não me deram nenhum trabalho. Todos me trataram cordialmente, esperando um dia voltar a contar com a minha preferência.
Eu esperava dificuldade mesmo com os prestadores de serviços (TV, telefone, internet). A Netflix (movies) tem a opção de encerramento do serviço no próprio site. Moleza. A TV (Dish) me permitiu cancelar o serviço com data futura. Ou seja: vou ter TV até o último dia que estiver na casa. O provedor de telefonia (Vonage) me ofereceu um plano para continuar usando o serviço no Brasil, que acabei aceitando. Manterei meu número americano, e poderei ligar 100 minutos para os EUA, por US$ 9,99 por mês. Uma pechincha!
Tudo foi extremamente eficiente, simples e cordial. Estou realmente impressionado com o respeito que se tem pelo cliente aqui nos EUA. Valeu pela lição! Mais uma que vou levar na bagagem.
Pois bem, não foi bem assim. Queria parabenizar as empresas que prestaram serviços para mim e para minha família em Boston. As revistas Elle, Sports Illustrated e Entertainment Weekly não só tem uma opção no menu para os cancelamentos, como já creditaram na conta do meu cartão os exemplares pagos e não-entregues. Tudo sem sequer falar com um atendente. Os cartões de crédito (Macy's, Home Depot e Visa) também não me deram nenhum trabalho. Todos me trataram cordialmente, esperando um dia voltar a contar com a minha preferência.
Eu esperava dificuldade mesmo com os prestadores de serviços (TV, telefone, internet). A Netflix (movies) tem a opção de encerramento do serviço no próprio site. Moleza. A TV (Dish) me permitiu cancelar o serviço com data futura. Ou seja: vou ter TV até o último dia que estiver na casa. O provedor de telefonia (Vonage) me ofereceu um plano para continuar usando o serviço no Brasil, que acabei aceitando. Manterei meu número americano, e poderei ligar 100 minutos para os EUA, por US$ 9,99 por mês. Uma pechincha!
Tudo foi extremamente eficiente, simples e cordial. Estou realmente impressionado com o respeito que se tem pelo cliente aqui nos EUA. Valeu pela lição! Mais uma que vou levar na bagagem.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Goleiro, artilheiro, temido, decisivo e mortal
O título do meu último post foi "Uma sociedade que não se baseia na justiça, se corrompe". Por isso, mesmo sendo santista, hoje é dia de se fazer justiça a uma lenda do futebol chamada Rogério Ceni. Rogério sempre foi diferente de Higuita, Chilavert e outros goleiros que gostavam de jogar com os pés. A razão dele fazê-lo jamais foi o marketing pessoal, e sim o objetivo máximo do futebol, o gol.
Por conta disso, Rogério se tornou o maior goleiro artilheiro de todos os tempos, com larga vantagem sobre Chilavert, o segundo colocado. Rogério também foi muito mais decisivo do que qualquer outro goleiro artilheiro. Suas maiores performances foram em mata-matas da Copa Libertadores, onde ele liderou o time não só com seus gols, mas com defesas importantes. Aliás, esse é um ponto importante: Rogério jamais deixou de ser um grande goleiro, sua função original, e o fez com primazia inclusive na final do Mundial Interclubes, contra o Liverpool.
Rogério também foi, e continua sendo, um grande exemplo e um grande líder. Se manteve fiel a um único time, o que parece ser a decisão dos verdadeiros fora-de-série, e com isso se perpetuará na história do São Paulo Futebol Clube. Rogério só não brilhou de verdade na Seleção Brasileira, pois bateu de frente com a dupla "manda-chuva e teimosinho" Zagallo e Parreira, e foi afastado das convocações seguintes.
Arrisco-me a dizer que Rogério talvez tenha sido o goleiro que mais contribuiu para um time de futebol em todos os tempos. Isso porque, além de ter sido um ótimo goleiro e um grande capitão, foi também um artilheiro temido, decisivo e mortal.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Uma sociedade que não se baseia na justiça, se corrompe
Isto está ficando evidente no caso das cotas de TV do Brasileirão. A história de um clube não pode depender do poder de barganha de seu dirigente, ou de suas relações políticas. O torcedor percebe os conluios, os privilégios, e reage. O resultado é a total falta de credibilidade na estrutura do futebol brasileiro.
Há muitas outras formas de se discutir a divisão das cotas de TV que não dependem apenas do primarismo de se premiar quem tem mais torcida. Pelo que se sabe, o Grêmio receberá um terço de Corinthians e Flamengo. Gostaria de saber dos gremistas, se essa divisão desmedida não significa morte lenta para a capacidade de competir do grande tricolor do Sul.
Há alguma justiça nesse método de divisão de cotas? Nenhuma. A única divisão saudável para o futebol brasileiro seria o de cotas iguais, ou ao menos bem semelhantes, para todos os clubes grandes do país. Ou então partir-se para a valorização do mérito esportivo, a premiação aos que praticam o melhor futebol, são mais vencedores, e produzem o melhor espetáculo para a TV.
Em mais de um século de vida, Flamengo e Corinthians não conseguiram ser os clubes brasileiros mais vitoriosos e poucas vezes tiveram times que encheram os olhos. Se hoje nosso futebol e nossa Seleção são respeitados no mundo todo, isto se deve à decisiva atuação de determinados clubes que não são estes dois considerados “de massa”. Todos sabem, aliás, quais foram os times que mais mais contribuiram para este sucesso que valorizou o futebol praticado no país.
Os clubes e as TVs estão jogando um jogo sorrateiro, sem nenhuma transparência. Um "salve-se quem puder" sem precedentes. A RedeTV ganhou a concorrência, mas a Globo e a Record agem por fora, aliciando quem podem. Só que para haver um jogo são necessários dois times, e o que acontecerá se cada um tiver um contrato à parte?
O que me chateia é que a imprensa não fala nada sobre o assunto.
Por motivos óbvios, comentaristas não emitem opiniões, mesmo com um razoável risco de não se ter um Campeonato Brasileiro em 2012. A verdade é que a ganância de dois clubes, estimulada pelas redes de TV, a CBF, e uma imprensa conivente, levou o futebol brasileiro a esta situação caótica.
Texto extraído do Blog do Odir, com pequenos retoques.
Há muitas outras formas de se discutir a divisão das cotas de TV que não dependem apenas do primarismo de se premiar quem tem mais torcida. Pelo que se sabe, o Grêmio receberá um terço de Corinthians e Flamengo. Gostaria de saber dos gremistas, se essa divisão desmedida não significa morte lenta para a capacidade de competir do grande tricolor do Sul.
Há alguma justiça nesse método de divisão de cotas? Nenhuma. A única divisão saudável para o futebol brasileiro seria o de cotas iguais, ou ao menos bem semelhantes, para todos os clubes grandes do país. Ou então partir-se para a valorização do mérito esportivo, a premiação aos que praticam o melhor futebol, são mais vencedores, e produzem o melhor espetáculo para a TV.
Em mais de um século de vida, Flamengo e Corinthians não conseguiram ser os clubes brasileiros mais vitoriosos e poucas vezes tiveram times que encheram os olhos. Se hoje nosso futebol e nossa Seleção são respeitados no mundo todo, isto se deve à decisiva atuação de determinados clubes que não são estes dois considerados “de massa”. Todos sabem, aliás, quais foram os times que mais mais contribuiram para este sucesso que valorizou o futebol praticado no país.
Os clubes e as TVs estão jogando um jogo sorrateiro, sem nenhuma transparência. Um "salve-se quem puder" sem precedentes. A RedeTV ganhou a concorrência, mas a Globo e a Record agem por fora, aliciando quem podem. Só que para haver um jogo são necessários dois times, e o que acontecerá se cada um tiver um contrato à parte?
O que me chateia é que a imprensa não fala nada sobre o assunto.
Por motivos óbvios, comentaristas não emitem opiniões, mesmo com um razoável risco de não se ter um Campeonato Brasileiro em 2012. A verdade é que a ganância de dois clubes, estimulada pelas redes de TV, a CBF, e uma imprensa conivente, levou o futebol brasileiro a esta situação caótica.
Texto extraído do Blog do Odir, com pequenos retoques.
sábado, 12 de março de 2011
A torcida santista voltou a ser a mais feliz do Brasil
Às 19h35 deste sábado o futebol voltou a ficar mais alegre. Com quatro quilos a mais de massa muscular e uma cicatriz no joelho esquerdo, operado há seis meses, Paulo Henrique Ganso pisou o gramado da Vila Belmiro com chuteiras estilizadas e vestindo uma camisa de número 16. Às 19h36 ele tocou pela primeira vez na bola, após 199 dias. E o Santos abriu o placar. Simples assim.
A partir daquele momento, a expectativa na Vila já nem era com o resultado, mas com os outros lances geniais que estariam por vir. Os santistas estavam com saudade da maestria de Ganso no meio-campo.
Às 19h44, 9 minutos depois, Pará passou para Zé Love, que foi à linha de fundo e cruzou. Ganso, de primeira, mandou para a rede. Neste momento, a torcida santista santista voltou a ser a mais feliz do Brasil.
Este texto é inteiramente extraído do site Globoesporte.com (http://glo.bo/fics1F). O texto está perfeito e me emocionou. Por isso, decidi colá-lo aqui no blog.
A partir daquele momento, a expectativa na Vila já nem era com o resultado, mas com os outros lances geniais que estariam por vir. Os santistas estavam com saudade da maestria de Ganso no meio-campo.
Às 19h44, 9 minutos depois, Pará passou para Zé Love, que foi à linha de fundo e cruzou. Ganso, de primeira, mandou para a rede. Neste momento, a torcida santista santista voltou a ser a mais feliz do Brasil.
Este texto é inteiramente extraído do site Globoesporte.com (http://glo.bo/fics1F). O texto está perfeito e me emocionou. Por isso, decidi colá-lo aqui no blog.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Futebol nacional vive "era do medo"
Tenho insistido há bastante tempo que o problema do futebol brasileiro está nas arquibancadas. A violência das torcidas organizadas é nociva ao espetáculo, aos torcedores comuns, e diminui significativamente a capacidade financeira dos clubes.
Com as agressões a Roberto Carlos e Ronaldo, parece que a grande mídia passou a concordar comigo. O UOL criticou duramente o comportamento das organizadas no dia 18/fev, estampando que vivemos a "era do medo".
Afinal, quando perdemos um craque para a Europa, todos dizem que é inevitável, coisa do poder econômico. Balela! O verdadeiro problema é a violência de alguns poucos torcedores, que estraga a festa de todos! Sempre foi e vai continuar sendo, até nossos cartolas abrirem os olhos.
Tenho convicção que a violência é, também, a causa do enfraquecimento econômico dos clubes, pois afasta a classe média e as famílias dos estádios. Na Europa e nos EUA, as famílias são o grande consumidor do esporte, seja ele qual for. Quando a família comparece, a liga se fortalece.
Pois esse mês nós perdemos Roberto Carlos e Ronaldo, esse último uma lenda viva! Não perdemos os craques para o poder econômico europeu. Ambos sairam porque se cansaram de ser injustiçados! Espero que isso valha para alguma coisa, e que nossas autoridades e cartolas se inspirem na Copa que está chegando para tomar as devidas providências.
Com as agressões a Roberto Carlos e Ronaldo, parece que a grande mídia passou a concordar comigo. O UOL criticou duramente o comportamento das organizadas no dia 18/fev, estampando que vivemos a "era do medo".
Afinal, quando perdemos um craque para a Europa, todos dizem que é inevitável, coisa do poder econômico. Balela! O verdadeiro problema é a violência de alguns poucos torcedores, que estraga a festa de todos! Sempre foi e vai continuar sendo, até nossos cartolas abrirem os olhos.
Tenho convicção que a violência é, também, a causa do enfraquecimento econômico dos clubes, pois afasta a classe média e as famílias dos estádios. Na Europa e nos EUA, as famílias são o grande consumidor do esporte, seja ele qual for. Quando a família comparece, a liga se fortalece.
Pois esse mês nós perdemos Roberto Carlos e Ronaldo, esse último uma lenda viva! Não perdemos os craques para o poder econômico europeu. Ambos sairam porque se cansaram de ser injustiçados! Espero que isso valha para alguma coisa, e que nossas autoridades e cartolas se inspirem na Copa que está chegando para tomar as devidas providências.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Ronaldo encantou o mundo, menos a "Infiel"
Pra mim, Ronaldo foi o segundo maior jogador do mundo em todos os tempos, atrás apenas de Pelé. E eu justifico isso com 2 títulos em Copas pela Seleção (1994 e 2002), e 3 títulos de melhor jogador do ano pela FIFA. Todos sentiremos sua falta.
Mesmo com a carreira marcada por lesões graves, Ronaldo fez mais gols que Maradona. Ronaldo também ganhou mais títulos importantes. É até hoje reconhecido e aclamado mundialmente. Jogou nos maiores times da Europa (não me lembro de outro que tenha jogado no Real e no Barça, no Milan e na Inter). Inaugurou uma era de transações milionárias sem precedentes na história do futebol. E principalmente: foi um jogador profissional exemplar. Ronaldo virou uma estrela global pois além de craque e vencedor, sempre foi carismático.
Mas me parece óbvio que o motivo real de sua aposentadoria precoce é a fúria descontrolada da "infiel" torcida corintiana, capaz de se voltar contra o próprio time após qualquer derrota. Fico triste pois sinto que houve desrespeito para com um de meus grandes ídolos.
Roberto Carlos e Ronaldo, dois pentacampeões do mundo, foram escurraçados do Corinthians, e talvez do futebol, por um bando de malucos. Ambos, especialmente Ronaldo, mereciam altas honrarias. Em todos os cem anos de história, eles foram os jogadores mais bem sucedidos a vestir a camisa corintiana. E como tantos outros, deixam o clube pela porta dos fundos.
Mesmo com a carreira marcada por lesões graves, Ronaldo fez mais gols que Maradona. Ronaldo também ganhou mais títulos importantes. É até hoje reconhecido e aclamado mundialmente. Jogou nos maiores times da Europa (não me lembro de outro que tenha jogado no Real e no Barça, no Milan e na Inter). Inaugurou uma era de transações milionárias sem precedentes na história do futebol. E principalmente: foi um jogador profissional exemplar. Ronaldo virou uma estrela global pois além de craque e vencedor, sempre foi carismático.
Mas me parece óbvio que o motivo real de sua aposentadoria precoce é a fúria descontrolada da "infiel" torcida corintiana, capaz de se voltar contra o próprio time após qualquer derrota. Fico triste pois sinto que houve desrespeito para com um de meus grandes ídolos.
Roberto Carlos e Ronaldo, dois pentacampeões do mundo, foram escurraçados do Corinthians, e talvez do futebol, por um bando de malucos. Ambos, especialmente Ronaldo, mereciam altas honrarias. Em todos os cem anos de história, eles foram os jogadores mais bem sucedidos a vestir a camisa corintiana. E como tantos outros, deixam o clube pela porta dos fundos.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Leão guloso, míope e inerte
Estamos melhorando, mas o Brasil segue na rabeira dos rankings internacionais em tudo o que é bom para a população. Nossa melhora é muito lenta, porque nosso governo é inerte e nosso "leão" muito faminto. Não existe gestão, apenas gastação.
Nossa telefonia, privatizada há 12 anos, cresceu 900% no período. Bastou assinar a "lei áurea", libertando o setor do Estado, que o crescimento foi absurdo. O Estado, com isso, meteu a mão em R$ 330 bilhões em impostos na década passada. Obvio dizer que, sem o crescimento alcançado, não haveria tal cifra. Não haveria Bolsa Família.
O risco acabou. A necessidade de investimentos também. A única participação do governo nas telecomunicações, atualmente, é nos lucros. Os impostos pagos pelas empresa do setor são 10 vezes maior que os lucros de todas as operadoras juntas. A verdade é que, pelo menos no Brasil, os impostos são muito superiores ao lucro, em praticamente qualquer setor. Ora, então o governo já é sócio de tudo! Pra que queremos políticos corruptos coordenando processos de compra e concorrências?
A Vale é outro exemplo do que acontece quando se privatiza. Também cresceu uma barbaridade, e hoje é uma das três maiores mineradoras do mundo. E para os que reclamam de pedágios, o que seria de nós sem as estradas? Sim, pois elas estariam sucateadas, como de fato estão as que não foram terceirizadas.
E tem gente que ainda é contra a privatização! Não consigo entender. Não existe nenhum caso de empresa bem administrada pelo Estado brasileiro. Nem nunca haverá. Petrobras? Ilude-se quem pensa que é eficiente. Num ranking dos preços de petróleo em 141 países, o Brasil é o décimo-sétimo pior.
Note que na lista há vários países desenvolvidos, e não necessariamente grandes exportadores de petróleo, em que a gasolina é bem mais barata do que aqui. São os casos de Alemanha, Suíça, Canadá, Austrália e EUA. Em quais desses há uma grande estatal do setor de petróleo controlando os preços? Nenhum. Então por que nossos preços são altos? Não somos auto-suficientes?
A resposta é simples. A Petrobras é ineficiente, e o Leão é guloso. A Petrobras está cheia de petistas sem qualquer conhecimento técnico, em todos os departamentos. Estaríamos muito melhor se ela fosse privada. Teríamos mais disputa, mais investimentos, e preços mais baixos. E de quebra, o governo arrecadaria mais pra distribuir no Bolsa Família.
Nossa telefonia, privatizada há 12 anos, cresceu 900% no período. Bastou assinar a "lei áurea", libertando o setor do Estado, que o crescimento foi absurdo. O Estado, com isso, meteu a mão em R$ 330 bilhões em impostos na década passada. Obvio dizer que, sem o crescimento alcançado, não haveria tal cifra. Não haveria Bolsa Família.
O risco acabou. A necessidade de investimentos também. A única participação do governo nas telecomunicações, atualmente, é nos lucros. Os impostos pagos pelas empresa do setor são 10 vezes maior que os lucros de todas as operadoras juntas. A verdade é que, pelo menos no Brasil, os impostos são muito superiores ao lucro, em praticamente qualquer setor. Ora, então o governo já é sócio de tudo! Pra que queremos políticos corruptos coordenando processos de compra e concorrências?
A Vale é outro exemplo do que acontece quando se privatiza. Também cresceu uma barbaridade, e hoje é uma das três maiores mineradoras do mundo. E para os que reclamam de pedágios, o que seria de nós sem as estradas? Sim, pois elas estariam sucateadas, como de fato estão as que não foram terceirizadas.
E tem gente que ainda é contra a privatização! Não consigo entender. Não existe nenhum caso de empresa bem administrada pelo Estado brasileiro. Nem nunca haverá. Petrobras? Ilude-se quem pensa que é eficiente. Num ranking dos preços de petróleo em 141 países, o Brasil é o décimo-sétimo pior.
Note que na lista há vários países desenvolvidos, e não necessariamente grandes exportadores de petróleo, em que a gasolina é bem mais barata do que aqui. São os casos de Alemanha, Suíça, Canadá, Austrália e EUA. Em quais desses há uma grande estatal do setor de petróleo controlando os preços? Nenhum. Então por que nossos preços são altos? Não somos auto-suficientes?
A resposta é simples. A Petrobras é ineficiente, e o Leão é guloso. A Petrobras está cheia de petistas sem qualquer conhecimento técnico, em todos os departamentos. Estaríamos muito melhor se ela fosse privada. Teríamos mais disputa, mais investimentos, e preços mais baixos. E de quebra, o governo arrecadaria mais pra distribuir no Bolsa Família.
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