Primeiro, não choveu em 2013 e 2014. Com os reservatórios baixos, e morrendo de medo de um outro racionamento, o governo mandou ligar as usinas térmicas a todo vapor, gerando energia mais cara e emitindo mais CO2.
Depois, pra tentar compensar a manobra, e ganhar um pouco de popularidade, o governo publicou uma atabalhoada medida provisória que criou várias distorções na regulação do setor elétrico. Mas o que era inevitável não mudou: depois de um tempo, o custo alto de geração começou a ser repassado às tarifas do chamado mercado cativo (aquelas praticadas pelas distribuidoras), e o país passou a viver uma explosão tarifária que impactou até mesmo a taxa de inflação.
O governo fez de tudo pra atrasar ao máximo tais repasses às tarifas. Afinal, era preciso ganhar uma eleição antes da bolha explodir. Conseguiu. E ganhou a eleição.
Aí veio a Lava-Jato, e a crise econômica que paralisou o país. Muitas empresas passaram a reduzir suas atividades, e consequentemente seu consumo de energia. Aos poucos, começou a "sobrar" energia no mercado livre.
Concluindo: enquanto hoje as tarifas das distribuidoras estão lá em cima, é possível comprar energia a preços até 20% mais baixos no mercado livre. E muitas empresas estão fazendo este movimento.
Aqui na Schneider, estamos concretizando milhões de reais de economias para nossos clientes. Em meio a toda esta crise, não há como se deixar passar uma chance dessas.