sábado, 19 de dezembro de 2009

Nunca me imaginei cortando lenha...

Esta semana, uma árvore caiu no meio do meu 'driveway', atrapalhando a minha passagem. Minha mulher, que usa a garagem do lado esquerdo, sequer percebeu que a tal árvore estava ali no meio do caminho. Como as folhas cairam, restaram apenas os galhinhos fininhos, perfeitas 'navalhas' para a pintura do meu carro.

Pois bem, busquei inspiração, um belo serrote, e lá fui eu. Cortei um pedacinho (que já seria suficiente para eu passar com o carro). Percebi que a 'quebra' tinha sido mais acima, então cortei outro pedacinho. E outro. E outro. Minha mulher começou a se estressar como se fosse membro de uma ONG presente à conferência em Copenhague.

Lá vou eu, arrastando os pedaços (não dava pra carregar por causa do peso) pro fundo do terreno, pra jogá-los no 'mato' que eu tenho atrás de casa. Fiz um arremesso. E outro. Me senti na Olímpiada. Arremesso de martelo. Quando me dou conta, sobrou só dois pedaços. Pensei: isso dá uma boa lenha pra lareira.

E lá fui eu, cortando os galhos em pedaços menores para que eu pudesse jogar na lareira. A cena é inacreditável. Lá estou eu, serrando lenha, pés na neve, pra me aquecer no inverno. Pensei: que é isso? Virei um homem das cavernas.

Bem, a lareira está acesa, e a primeira taça de vinho pela metade. Nunca pensei que cortar lenha pudesse me fazer bem. Não preciso da lareira (a casa é toda aquecida), muito menos de cortar lenha. Um incidente na saída da garagem virou uma 'viagem' no tempo.

A casa está 'mais' quentinha e a garagem está livre. Descarreguei um monte de endorfina no meu sangue, e descobri mais um dos sabores do inverno que pra nós, brasileiros, é inimaginável. Uau!!!

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