Na ausência do que comemorar, o Corinthians homenageou este mês os principais jogadores que deram fim ao jejum de 11 anos sem vencer o Santos, no final da década de 60 (veja matéria do Terra).
Até entendo que tenha sido como a saída de uma prisão. E que, à época, tenha sido feita uma festa. Mas daí a comemorar isso 42 anos depois, aí é demais! Afinal, os tais jogadores jamais ganharam qualquer título para o clube (nessa época o time ficou 23 anos na fila), e ao meu ver, caberia mais uma punição, do que uma celebração.
Pra piorar, chama a minha atenção as palavras do Paulo Borges, um dos atletas homenageados:
- O jogo não valeu título (que naquele ano ficou com o próprio Santos) mas até hoje tem espaço cativo no coração dos torcedores.
- Nossa festa foi até de manhã e eu fiquei vendo o teipe do jogo lá no Parque.
Acho que nesse dia os corintianos assumiram o complexo de inferioridade que mantém até hoje.
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