sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os "kiwis" estão ligados na Africa

Quando eu entrei no avião, na última sexta-feira, eu tinha dúvidas se seria possível assistir ao jogo do Brasil na Copa durante minha viagem à Nova Zelândia. A dúvida persistiu durante todas as "longas" horas de vôo, pois eu já estava com o coração na Africa.

Na primeira escala, em São Francisco, vi alguns flashes dos jogos do primeiro dia, em TVs espalhadas pelo aeroporto. E via Internet, li todos os comentários e análises. Entrei então no longo vôo de 13 horas até Auckland. E quando cheguei à cidade, não demorei muito para perceber que a paixão dos neo-zelandeses é o rugbi e os "All Blacks", como eles chamam a seleção nacional do esporte. Tudo porque o país vai sediar a Copa do Mundo do esporte, no ano que vem.

Mas ao chegar no hotel, às 6:30 da manhã de domingo, dou de cara com uma transmissão ao vivo, no bar do hotel. Aliás, ali foram transmitidos todos os jogos (foto ao lado mostra o cartaz no elevador). Bares e restaurantes da cidade se equiparam e brigam com promoções para atrair os torcedores.

Com o empate contra a Eslováquia, na terça-feira, um certo zagueiro virou herói nacional. Esqueci seu nome, mas o jogador dos "All Whites" (sim, a seleção de futebol é diferente da de rugby) foi manchete de todos os jornais e programas esportivos.

E quando eu deixei o país, menos de uma semana depois, os "kiwis" (como eles mesmos se chamam) se enchiam de esperanças para o confronto contra a Itália, no domingo. Eles já estão achando que tudo é possível.

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